20 de mai. de 2010
Video Tape - Pacote de expansão
#VideoTape no Youtube!
17 de mai. de 2010
Conhecendo o curso
O curso de Comunicação Social da UFRN surgiu em 1962 a partir da Lei Estadual n. 2783, assinada pelo Governador Aluízio Alves, que criou, com isso, uma Faculdade destinada ao Jornalismo. Em 1963, foi incorporado à Fundação José Augusto e recebeu o nome de “Eloy de Souza”, em homenagem a um grande jornalista do Estado.
Devido a Reforma Universitária implantada no ano de 1973, as Faculdades Estaduais e Particulares da cidade passaram a fazer parte da UFRN. Somente no ano de 1974 foi que a Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza passou a se chamar Curso de Comunicação Social e a funcionar no Campus Universitário.
De lá para cá, o curso passou por várias mudanças: o tempo de duração do curso, que antes era de 3 anos, passou para, em média, 4 anos; a habilitação em Rádio e TV foi criada, assim como, posteriormente, a em Publicidade e Propaganda também.
Hoje, várias dificuldades ainda estão presentes. A grade curricular precisa ser reajustada, o corpo docente ainda é precário, e faltam recursos e verbas para atualização dos equipamentos do Laboratório.
Apesar dos problemas, a coordenação do curso de Comunicação Social da UFRN prevê mudanças para os próximos anos, como a criação de comissões para o Trabalho de Conclusão de Curso e para a revisão do projeto pedagógico.
Repórter: Carolina Cunha
Bastidores
14 de mai. de 2010
As rádios potiguares também têm vez...e voz!
Bastidores – A História das Rádios Potiguares
Bastidores - História da Publicidade no Rio Grande do Norte
De volta à UFRN, a equipe finalizou as gravações com uma enquete bem-humorada, onde perguntavam às pessoas qual propaganda ou comercial de televisão haviam marcado suas vidas.
Pin up no Video Tape
Congresso inicia com mesa redonda
Desejo indiscreto de saber
Brinquedo de gente grande
13 de mai. de 2010
Bastidores: Os games que saltam aos olhos – A industria dos Games
A equipe formada por Luciana Lopes e Gabriela, produtoras, e Emilly Lacerda, repórter, chegou à loja por volta das 14h, e procurou inteirar-se sobre os lançamentos com os vendedores. Estavam todas bem animadas, visto que o tema é algo bem atual e jovem. “Essa matéria é a minha cara, essa loja é ótima, adoro jogos”, disse Luciana que estava encantada com os games que rodavam na TV.
Danilo Dantas, apresentador do programa TIP games, do canal no minuto, foi o primeiro entrevistado. Danilo apurou algumas estatísticas mundiais e contou sobre o crescimento do vídeo game. O segundo entrevistado foi o Vendedor da loja, Raul, que contou que o game mais lucrativo é o Guitar Hero, que faz parte de uma geração que se atualiza constantemente, em uma velocidade insuperável. Raul contou também que a loja é muito freqüentada por adultos, que consomem os jogos e principalmente acompanham os lançamentos de novas tecnologias A equipe, toda composta por mulheres, era acompanhada por uma platéia de curiosos que se formava do lado de fora da loja.
Programe-se!
Os GTs são: História do Jornalismo, História da Publicidade e Comunicação Institucional, História da Mídia Impressa, História da Mídia Sonora, História da Mídia Audiovisual e Visual, História da Mídia Digital, História da Mídia Alternativa e Historiografia da Mídia. Conheça um pouco mais de cada GT, quem vai apresentar trabalhos e, logo em seguida, a programação completa do evento.
GT1 : História do Jornalismo. Coordenação: Kênia Maia (UFRN)
1-The New York Times: notícias que fazem história – Bruno César Brito Viana (Graduando UFRN) e Maria Érica de Oliveira Lima (Doutora UFRN)
2- História, Imprensa e Literatura: um “novo jornalismo” no Brasil da Primeira República – Denílson Botelho (Doutor UFPI)
3- Telejornalismo nacional: integração e estereotipização – Helena de Castro (Graduada UFPE)
4- O jornalista no tempo tecnológico – Luciane Fassarella Agnez (Mestranda UFRN)
5- Nietzsche e o jornalismo como desígnio da pseudocultura – Myrna Barreto (Mestranda UFRN)
6- A atuação do jornalismo brasileiro na campanha pelas Diretas Já – Rosane Martins de Jesus (Mestranda UFC)
GT2 : História da Publicidade e Comunicação Institucional. Coordenação: Ary Azevedo Júnior (UFRN) e Lucimara Rett (UFRN)
1 – Consumo e representação infantil: uma análise da criança nos comerciais da Claro – Francisca Cavalcanti de Souza Lima (UFC) e Marcela de Barros Sanchez (UTAD)
2 – Castelo de cartas: exposição da relação entre mercado e academia na formação do publicitário no mercado alagoano – Anna Laura Canuto Rocha de Andrade (IFAL) e Renata Voz Chagas (UFBA)
3 – Panorama do trabalho com mídias sociais em Natal – Caio Fernando Xavier Pereira (UFRN) e Tibério Reis Maiolino de Mendonça (UFRN)
4 – EveribodyTUBES: o youtube como mídia – Hugo Victor de Oliveira barros (UFRN) e Themis Raquel de Oliveira Silva (UFRN)
5 – Pioneirismo das agências de publicidade do RN: evolução e perfil – José Zilmar Alves da Costa (Doutor UFRN), Lucimara Rett (Doutora UFRN), Ronaldo Neves (Mestrado UFRN) e Taciana Burgos (Mestrado UFRN)
6 – Alice em Natal: cinema global e as diferentes realidades locais - Aryovaldo de Castro Azevedo Junior (Doutor UFRN) e Lucimara Rett (Doutora UFRN)
GT3 – História da Mídia Impressa. Coordenação: Adriano Cruz (UFRN) e Ruy Alckmin (UFRN)
1 - Imagens de Lula na charge jornalística: entre as filiações da memória e a tassitura palimpsesta – Adriano Charles Cruz (UFRN)2 - Jornal Correio do Tocantins: o surgimento da imagem fotográfica na imprensa imperatrizense – Thays Silva Assunção, Marcus Túlio Borowiski Lavarda e Roseane Arcanjo Pinheiro (UFMA) 3 - A imprensa da Belém do Grão-Pará: o começo de uma história – Phillippe Sendas de Paula Fernandes e Netília Silva dos Anjos Seixas (UFPA)
GT4 – História da Mídia Sonora. Coordenação: Hélcio Pacheco (UFRN) e Moacir Barbosa (UFRN)
1 – Formatos e gêneros na mídia sonora: uma abordagem dos programas Nossa Manhã e Eira, Beira, Ribeira e seus entornos – Patrícia de Carvalho Silva (UFRN)
2 – O fonograma enquanto forma simbólica: tentativa de adequação ao contexto sociocultural – Antônio Carlos do Amaral Barbosa (UFRN)
3 – O Rádio na extensão rural da Emater-RN – Iano Flávio Maia
4 – Vozes que contam a história da rádio Imperatriz (AM) – Nayane Cristina Rodrigues (UFMA) e Roseane Arcanjo Pinheiro (UFMA)
5 – Os festivais de música como espaço de reterritorialização urbano-musical – Tobias Queiroz (UFRN)
6 – A programação da Rádio Poti na Era de Ouro da radiofonia potiguar – Edivânio Duarte Rodrigues (UFRN)
7 – Rádio e Memória: Uma reflexão sobre a primeira FM do Rio Grande do Norte – Silvio Henrique Felipe Ribeiro (UFRN) e Luciano Oséas (UFRN)
GT5 – História da Mídia Visual e Audiovisual. Coordenação: Maria Ângela Pavan (UFRN) e Itamar Nobre (UFRN)
1 - Hibridismo e o Vídeo-dança: Uma Consegue Desenvolver O Seu Propósito Sem A Outra? – Liliane Luz
2 - Telenovela, história, curiosidades e sua função – Roberta de Almeida e Rebouças (UEPB e UnP)
3 - Cultura audiovisual no contexto religioso: a midiatização do pau de Santo Antônio, em Barbalha- CE – Josuel Mariano da Silva Hebenbrock (Universidade Pompeu Fabra de Barcelona – Espanha)
4 - Aspectos históricos da TV Pública no Brasil – Antônio Teixeira de Barros (Doutor em Sociologia) e Maria Érica de Oliveira Lima (Doutora UFRN)
5 - Marguerita, a cartunista esquecida: resgate da trajetória nacional de Marguerita Fahrer, criadora da incrível mulher moderna nos quadrinhos brasileiros – Daiany Ferreira Dantas (Doutora UFPE)
6 - Do papel à animação: a evolução da charge nos meios de comunicação – Dennise Cunha de Vasconcelos (Mestranda UFPB)
7 - Do papel à animação: a evolução da charge nos meios de comunicação – Ana Paula de Castro Vieira (Mestranda UFPB) e Nicolau Calado Jofilsan (Mestrando UFPE)
8 - Notas iniciais sobre o fotojornalismo no Jornal A República (1889 a 1929 e 1931 - Natal/RN-BR) – Itamar de Morais Nobre (UFRN) e Heloísa Amélia Lemos Apolônio (UFRN)
9 - Pela Pele: histórias de afetividades e memória da pele em Natal/RN – Maria Ângela Pavan (UFRN) e Denise Leal (UFRN)
10 - O audiovisual como ferramenta pedagógica: a experiência premiada de um canal local mossoroense – Sonia Regina Soares da Cunha (UFRN) e Anna Karinna Belivaqua (Mestranda UFRN)
11 - Cinema Contemporâneo no Nordeste: o problema identitário nos filmes Árido Movie e Céu de Suely – Raquel Holanda (Grupo de Estudos sobre cinema em Pernambuco)
12 - Comunicação e sociabilidade no Cinema Itinerante – Análise do Cine Serra-RN – Dayana Silva de Oliveira (Mestranda UFRN)
13 - A história das tirinhas: do meio impresso às mídias digitais – Vitor Feitosa Nicolau (UFPB)
14 - Da presença à onipresença: um breve histórico da animação – Theresa Medeiros (Mestranda UFRN)
GT6 – História da Mídia Digital. Coordenação: Juciano Lacerda (UFRN) e Taciana Burgos (UFRN)
GT7 – História da Mídia Alternativa. Coordenação: Socorro Veloso (UFRN) e José Zilmar (UFRN)
1 – Aspectos históricos e discursivos da trajetória do informativo “NA LUTA”, do SINDIPETRO-RN – José Zilmar (UFRN)
2 – Liga do Cerrado: identificação de elementos da cultura regionalista presentes na HQ tocantinense – Liana Vidigal Rocha, Patrícia Stroher, Ana Carolina Costa dos Anjos e Lorena Dias de Souza (UFT)
3 - A morte de Isabela Nardoni” e a abordagem alternativa pela literatura de cordel – Maria Gislene Carvalho Fonseca (UFCE)
4 – A Ordem, as palavras e o movimento: um jornal e a luta pela reforma agrária (1960-1964) – Ruy Alckmin Rocha Filho (UFRN)
5 - Imprensa e ditadura: um estudo do jornal Salário Mínimo (1980-1983) – Maria do Socorro Furtado Veloso (UFRN) e Ticianne Maria Perdigão Cabral (UFRN)
GT8 – Historiografia da Mídia. Coordenação: Sebastião Guilherme Albano (UFRN)
Programação
13/05 - quinta-feira
Credenciamento - Local: Laboratório de Comunicação - Decom - CCHLA - UFRN. 15hs às 18hs
Mesa Redonda - Tema: Memória da Mídia Potiguar. Local: Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM). 18h30m. Participantes:Janio Vidal(TV Tropical), Marco Aurélio de Sá(Jornal de Hoje). Mediador: Newton Avelino (UFRN)
Lançamento de Livros. 19hs-Solenidade de Abertura. Local: Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM). 20h. Tema: Memória, Espaço e Mídia. Conferencista: Maria Cristina da Mata-Universidade de Córdoba - Argentina
14/05 - sexta-feira-Mesa Redonda - Tema: Espaço da Mídia Nordestina. Local: Auditória da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM). 9h às 12h. Palestrantes: Durval Albuquerque (UFRN), Erotilde Honório Silva (Unifor), Catarina Tereza Oliveira (UFC e UECE). Mediadora: Maria das Graça Pinto Coelho (UFRN).
Apresentação simultânea dos Grupos de Trabalho. 14h às 18h. GT1 - História do Jornalismo-Sala H1 - Setor IIGT2 - História da Publicidade e Comunicação Institucional - Sala H2 - Setor IIGT3 - História da Mídia Impressa - Sala H3 - Setor IIGT4 - História da Mídia Sonora - Sala H4 - Setor IIGT5 - História da Mídia Visual e Audiovisual - Auditórios B e C do CCHLAGT6 - História da Mídia Digital - Sala H5-Setor IIGT7 - História da Mídia Alternativa - Sala H6 - Setor II-GT8
Historiografia da Mídia - Sala H7 - Setor II -
Mesa de encerramento. 19h às 21h. Local: Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM). Tema: Memória da Mídia Nordestina. Participantes: Marialva Barbosa (UFF), José Marques de Melo (Cátedra da Unesco/Metodista), Sonia Meneses (URCA).Mediadora:Josimey Costa (UFRN).
Repórter: Leandro Luís
Como tudo começou...
Poucos anos mais tarde, o líder político republicano Pedro Velho de Albuquerque Maranhão criou o jornal “A República”, cuja primeira edição circulou no dia 01 de Julho de 1889. O jornal republicano tornou-se mais tarde um meio de divulgação dos atos do governo e o órgão oficial do estado (1928).
Partindo para o século XIX, temos em 18 de Setembro de 1939 a fundação do primeiro jornal diário e também o mais influente do RN, por Valdemar Araújo, Aderbal de França, Djalma Maranhão e Rivaldo Pinheiro: “O Diário”, que mais tarde passaria a ser chamado Diário de Natal (1947), com a venda feita pelo então proprietário Rui Moreira Paiva ao Grupo Associados, de Assis Chateaubriand.
De lá para cá, muitos periódicos impressos surgiram no Rio Grande do Norte, entre eles cabe destacar o jornal “Tribuna do Norte”, fundado em 24 de março de 1950 pelo então deputado federal Aluízio Alves. A tribuna é hoje o jornal de maior circulação e vendagem do estado.
Com o surgimento da tecnologia digital, que marcou uma verdadeira revolução no final do século XX, a sobrevivência do jornal impresso se transformou num tema de discussão constante, principalmente desde a expansão da internet nos anos 90. E nesse debate a unanimidade tem se tornado utopia. Porém, uma coisa é certa, a tecnologia digital modificou e muito o modo de se fazer jornalismo no nosso estado e em todo o Brasil e mundo.
E para traçar uma análise entre o jornalismo impresso do século passado e esse jornalismo novo do século XXI, o programa Vídeo Tape conversou com o Professor do curso de Comunicação Social Emanuel Barreto. Profissional de vasta experiência, Emanuel trabalhou nos jornais “A República”, “Diário de Natal”, “Tribuna do Norte” e “O Jornal de Hoje”; ele foi também o idealizador do Programa Xeque Mate, da TV Universitária. Para ele, o jornalismo praticado hoje nas redações deixam a desejar no sentido da emoção, pois com o surgimento da mídia digital as informações passaram a ser veiculadas de forma mais instantânea. “Eu acho que o jornalismo perdeu o glamour para se tornar um profissão mais de constatação dos fatos. Está enfrentando um problema grave que é a concorrência com a internet e com as TV's e vai ter, necessariamente, que haver uma reprogramação do conteúdo e uma reprogramação do formato para que o jornalismo impresso consiga continuar prestando serviços relevantes a sociedade e acima de tudo a democracia”, explicou.
Bastidores - História do Jornal Impresso no RN
A equipe pegou a estrada às 14 horas desta terça-feira (11) rumo ao prédio onde funcionou durante anos um dos primeiros jornais impressos do estado: “A República”, localizado no cruzamento da rua Juvino Barreto com a Avenida Câmara Cascudo; local também onde se preserva o Museu da Imprensa Eloy de Souza. O local foi escolhido para gravar algumas passagens da reportagem, assim como, filmar algumas partes interessantes, como o próprio museu já citado acima. Ele exibe no seu interior máquinas antigas e históricas do jornalismo impresso, como as de pré-impressão (fundição, composição manual e mecânica, fotomecânica), impressão (tipografia, litografia), acabamentos (encadernação) e etc.
Em seguida, a equipe partiu para a “Big Banca”, banca de revistas e jornais localizada no cruzamento entre a avenida Alexandrino de Alencar com a rua Jaguarari. O local foi escolhido para a gravação de mais uma passagem da reportagem.
De volta à UFRN, mais precisamente no Setor II, bloco H, foi a vez da equipe entrevistar o professor de Comunicação Social Emanoel Barreto, que já trabalhou em jornais como Diário de Natal, Tribuna do Norte, A República e O Jornal de Hoje. A entrevista aconteceu por volta das 18 horas e finalizou a matéria.
Repórter: Romeu Dantas
11 de mai. de 2010
Trilhando a solidariedade
TL: O que é o Programa Trilhas Potiguares?
O programa Trilhas Potiguares é uma conjunção de diversos projetos de todas as áreas. Trata-se de um programa multidisciplinar que trabalha na perspectiva de fazer intervenções nas comunidades das cidades do interior do estado do Rio Grande do Norte. A universidade vai pra lá com a prática de todos os cursos e a partir de uma demanda que é oferecida pelo município - quando falo demanda falo da necessidade que eles têm – então os alunos levam projetos para lá, para atender a essas necessidades. São entre 15 e 20 alunos, são 38 municípios esse ano, com pessoas para oficinas de fotografia de comunicação, de rádio, de TV, de vídeo. Tem o pessoal de nutrição, de medicina, de todas as áreas. Cada um leva um projeto e vai coordenado por um professor, especialmente desse projeto. O de Comunicação Social se chama COMTRILHAS, que é o Comunicação Social nas Trilhas Potiguares. Este ano, se inscreveram setenta alunos de comunicação e vão cerca de cinquenta, a partir do terceiro período de qualquer habilitação, desenvolver atividades diversas, como cobertura fotográfica, matérias e tudo mais. O Trilhas Potiguares surgiu em 1996 e foi uma idéia que se originou de um projeto que existia na Geografia chamado "Pé na Trilha", que os alunos saíam pelos municípios caminhando mesmo, só que o Programa Trilhas Potiguares não e caminhando, o pessoal vai de ônibus porque tudo é muito longe. De 1996 para cá, o programa aconteceu todos os anos.
TL: Qual o maior aprendizado que um aluno da UFRN leva do Trilhas Potiguares e especificamente o aluno do curso de Comunicação Social?
A vivência com o público externo e a prática das atividades apreendidas teoricamente na sala de aula aqui no curso, vai fazer com que essa experiência se torne um laboratório. Lá ele vai exercitar sob pressão a vivência com a produção que teria no mercado de trabalho, não na mesma escala, mas algo parecido. Então lá eles vão fazer tudo que poderiam fazer no mercado de trabalho. Além disso, eles vão interagir com outros projetos, com todos os alunos de todos os cursos, vão auxiliar, vão colaborar. Então, é uma semana com muito trabalho nos três turnos e o ganho disso é a prática, a experiência, a sociabilidade, a maturidade que chega sob um momento de pressão.
TL: Como funciona a seleção das cidades que o Programa irá visitar?
Na verdade não há seleção, há uma procura. Abre-se a inscrição, avisa-se a todas as prefeituras e eles procuram a universidade, fazem a inscrição e dizem o que precisam. Na medida em que eles procuram, a universidade atende.
TL: O Trilhas Potiguares existe desde 1996. De lá pra cá, o que mudou no projeto?
Eu acho que a realização melhorou. Como foram muitas fases experimentais, não havia uma grande preocupação com as seleções dos alunos, com as seleções dos projetos, com a preparação dos alunos. A tecnologia não era favorável. Hoje já se tem internet em todos os municípios, onde se pode trabalhar mais tranquilamente, pois se tem mais informação. A iniciação de mais professores, que estão mais interessados, mais alunos interessados. Então, qualitativamente, melhorou-se mais porque os alunos hoje estão mais preparados para o programa porque eles já vão sabendo de tudo que acontece naquele município. Enfim, eu acho que melhorou demais
Repórteres: Leonardo Erys e Romeu Dantas
Sinta o cinema
7 de mai. de 2010
Prepare-se!
Para quem gosta de história, comunicação e muita dinâmica, fique ligado porque vem aí o Videotape! O novo programa do Tela Livre 2010, que promete muita informação e entretenimento sob uma mistura instigante de presente e passado!
O programa terá suas gravações iniciadas nessa segunda feira (dia 10 de maio) e será focado na abordagem do I Encontro de História da Mídia do Nordeste, que acontecerá nos dias 13 e 14 desse mês. Além da cobertura do evento, vão existir pautas e gravações externas, trazendo temas como “história da publicidade brasileira”, “história do jornal impresso” e “história do curso de comunicação social da UFRN”. Muitas histórias que despertarão sua curiosidade e te convidarão para uma viagem no tempo da mídia e da comunicação!
As apresentadoras do programa serão Kassandra Lopes e Jeniffer Rocha, que prometem incorporar o aspecto “retrô” do Videotape, inclusive através do figurino. “Espero que o programa corresponda às expectativas; os temas são bastante interessantes e nós estamos super empenhadas para realizá-lo”, diz Kassandra. Dois novos quadros serão apresentados no programa: um sobre cinema, sob a perspectiva de Henrique Arruda, com o suposto nome de “Cinebox”; e outro que abordará as curiosidades na mídia, apresentado por Andressa Vieira. Ambos trarão visões bastante interessantes e inovadoras sobre os temas de grande repercussão social.
Em entrevista realizada pela assessoria do programa, o coordenador da equipe de produção, André Araújo, conta que a proposta do programa está sendo bem aceita: “Queremos que continue sendo um programa jovem, ainda que realizado com o perfil de retrospectiva”. Ele diz também que o foco de abordagem não está somente na cobertura do Congresso de História da Mídia, mas principalmente na tentativa de fazer um histórico da comunicação e da mídia.
Fique de olho e não perca a exibição do programa nessa sexta feira, dia 14 de maio!
Repórter: Luíza Freire
Difícil escolha
O projeto Tela Livre volta à cena depois de ter finalizado as gravações do Câmera 3. Dando início aos preparativos para o novo programa, foram escolhidas na manhã de terça-feira (4), as novas apresentadoras: Jeniffer Rocha e Kassandra Lopes.
A seleção, que era aberta a todos da equipe de reportagem, contou com apenas sete dos doze repórteres, os quais compareceram ao estúdio de TV do LABCOM (Laboratório de Comunicação da UFRN). Segundo Hanna Nery, uma das produtoras do programa, isso aconteceu por muitos pensarem antecipadamente que não conseguiriam a vaga de apresentador: “A Produção avisa que isto não tem nexo e que se abrimos vagas, a oportunidade era igual para todos”, disse. Apesar da ausência de boa parte da equipe, os testes ocorreram tranquilamente.
Já passava das 10:30 da manhã quando, um por um e em ordem alfabética, os candidatos foram chamados ao estúdio de gravação. Eles tiveram que realizar a apresentação de duas matérias: uma que puderam preparar em casa e outra que receberam na hora, dispondo de apenas cinco minutos para decorá-la. Esta segunda deveria ter feito uso do TP, o que não aconteceu.
Mais de uma hora de avaliações depois, os seis membros da equipe de produção responsáveis pelos testes se reuniram para discutir o desempenho de cada participante.
A escolha
Foi preciso cerca de 15 minutos para os produtores decidirem os nomes das novas apresentadoras. Durante esse tempo, os candidatos esperaram ansiosamente o resultado. “Foi difícil escolher, pois muitos melhoraram o nível de suas apresentações”, afirmou Hanna Nery. Realmente ela e Arthur Rocha, novo diretor do projeto, não economizaram elogios na hora de falar com os participantes.
Entre os que impressionaram a equipe julgadora estava Philipe Barros, único homem presente, que não conseguiu a vaga, mas mostrou uma aparente melhora em relação aos testes anteriores.
Andressa Vieira foi outra que apresentou uma boa desenvoltura, tanto que irá ser responsável por um dos quadros do programa, assim como Henrique Arruda. Ela falará sobre curiosidades da história do jornalismo e ele sobre cinema. A responsabilidade de apresentar recaiu então sobre Jeniffer e Kassandra. As duas se abraçaram assim que souberam da boa notícia e receberam os parabéns de todos que estavam ali. A indicação não foi por acaso e levou em conta a forte amizade entre elas, o que pode vim a ser um ponto positivo durante as filmagens.
Repórter: Ildrimarck Rauel