As gravações do novo quadro do programa Sinapse, “Sinal verde”, aconteceram na última quarta-feira (dia 30/06), sob um clima de movimentação constante da equipe de reportagem, que suportou a pressão e correu contra o tempo para a realização das entrevistas e filmagens.
Os produtores Walter e Lorena, juntamente com a cinegrafista Yasmin e a repórter Jeniffer Rocha, foram ao Departamento de Engenharia Química da UFRN para a realização da matéria sobre as fontes de energia alternativa, aquela que é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar, e que portanto são, a priori, inesgotáveis; explorando os projetos que a universidade realiza em torno dessas fontes renováveis.
Essas são conhecidas pela imensa quantidade de energia que contêm e porque são capazes de se regenerar por meios naturais, garantido disponibilidade presente e futura e reduzindo os impactos ao meio ambiente. Desse modo, foram entrevistadas a aluna de engenharia química da UFRN, Angélica Góes e a Professora Doutora Gorete Macedo, responsável por desenvolver pesquisas sobre a produção de álcool de segunda geração a partir de resíduos lignocelulósicos.
Esses resíduos, abundantes, são o bagaço da cana, bagaço do pedúnculo do caju e do bagaço do coco. O projeto consiste em mudar geneticamente os fungos para que eles possam degradar os polímeros complexos existentes nos resíduos e a adoção de um processo de pré-tratamento eficiente e de baixo custo capaz de diminuir o grau de interação que existe nas fibras vegetais.
Assim, a equipe trabalhou na realização de um balanço geral da produção de energias alternativas no Brasil e no Rio Grande do Norte. Além disso, procuraram relatar o funcionamento do processo de transformação dos resíduos em etanol, além de enfatizar a questão do porquê do álcool de segunda geração colaborar com o tema da sustentabilidade.
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