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27 de jul. de 2010

Literatura de Cordel conta histórias rimadas na CIENTEC


A literatura de cordel é um ícone importantíssimo da cultura popular nordestina. Os cordéis chegaram ao Brasil no século XVIII, vindos de Portugal. A partir daí os pequenos livretos impressos com o processo de xilogravura ganharam espaço em feiras livres, geralmente comercializado pelos próprios autores.


E na CIENTEC, pavilhão 3, você pode encontrar a “casa do cordel”. Cordéis dos mais diferentes temas estão distribuídos entre as prateleiras. Lá, conversamos com Abaeté do Cordel, figura importante no cenário norte-rio grandense de cordéis.


O teor social esta impresso em cada cordel, em grande ou em menor quantidade. Temas atuais estão presentes, como por exemplo o caso da menina Isabella. Temas educativos também não podem faltar, que Abaeté faz a pedido das escolas e universidades, como por exemplo, o título “Crack só bom de bola”.


O cordelista chega a escrever um cordel por dia. Mas a inspiração não é só dele não. A casa do cordel, espaço que mantém no centro da cidade, possui cerca de 600 cordelistas, das mais diversas ocupações. O cordel está tomando grandes projeções internacionais, com os livretos viajando até Estados Unidos e França. O entretenimento passado misturado com uma pitada de educação, fazem as histórias em forma de poesia serem lidas por pessoas de todas as idades, fazendo com que as vendas dos cordéis estejam sempre em alta.


Repórter: Paula Vitório

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