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15 de out. de 2011

Mada: música que satisfaz a alma

“Música independente e alternativa, a partir dele temos o equilíbrio entre novas bandas e aquelas já conhecidas. Esse tipo de festival é muito importante”. É assim que o vocalista da banda Biquíni Cavadão, Bruno Gouveia, qualifica o festival Música Alimento da Alma – o Mada.


Além de Biquíni Cavadão, que tocou no festival deste ano, realizado entre os dias 7 e 8 de outubro (e que também recebeu nesta 12° edição Natirruts, Fusile, Uskaravelho, AK-47, Sabonetes, entre outras), já participaram do Mada artistas conhecidos, como, Detonautas, Pitty, Rippie Monsters, Jorge Cabeleira, Pato Fu, O Rappa e Seu Jorge.


O evento surgiu em 1998 quando seu criador, Jomardo Jomas, teve a idéia de levar ao público um festival de música alternativo, em que fosse aberto espaço para novos talentos musicais. Assim, o grande intuito do festival seria o de apresentar aos espectadores novas bandas, mas sempre trazendo atrações já conhecidas. Em 1998, o festival era realizado no Largo da Rua Chile, na Ribeira, e em 2004, devido as proporções que tomou, foi transferido para o Arena do Imirá, na Via Costeira.


Jomardo falou a respeito da importância desse tipo de festival para as bandas que estão surgindo e de como o público potiguar vem se reciclando e aceitando esses novos músicos. “É uma janela importante para que os artistas se coloquem em contato com o público e com a imprensa”, disse. Ele ainda acrescenta: “para agradar ao público potiguar é preciso ousar na escolha das bandas”.


Não é apenas o organizador do festival que acredita nessa reciclagem das bandas e do público. O gerente de Marketing, João Leite, afirma que o interessante no festival é a variedade musical. “Freqüento o Mada desde que ele acontecia na Ribeira, e o que acho legal é a abertura que eles dão aos novos artistas, e essa diversificação existente”, disse.


Agora, resta esperar que os próximos festivais venham tão cheios de energia quanto os que o antecederam e que, em sua 13°, o Mada traga atrações tão boas quanto as que já pisaram no palco da Rua Chile e do Arena do Imirá.


Por Kalianny Bezerra

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